Vestimentas para sala limpa reutilizáveis devem ter acompanhamento do seu desempenho durante o seu ciclo de vida na proteção da produção. Os testes técnicos convencionais, na grande maioria, não avaliam suas propriedades após o uso contínuo.

O processo de utilização, lavagem e esterilização de trajes para salas limpas pode naturalmente afetar as propriedades não visíveis do poliéster. A  DuPont™ conduziu estudos técnicos globais que analisam esses efeitos na vestimenta após lavagem/esterilização.

 

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Desprendimentos de partículas em vestimentas para sala limpa

Para analisar propriedades de proteção do processo, foram executados os testes de Helmke Drum (Tambor) para desprendimento de partículas e o método Body Box para dispersão de partículas (ambos IEST RP-CC003.4). No primeiro, os resultados mostraram que após 25 ciclos a taxa de
desprendimento aumentou significativamente. Aliado ao teste Body Box, que mede não apenas a geração de partículas pela vestimenta, como indica sua eficiência de barreira (teste executado com operador utilizando o uniforme), pôde-se observar que após certo número de lavagens e esterilizações há aumento significativo na magnitude e variabilidade do desprendimento de partículas. Salas limpas com alto controle de partículas devem considerar um programa de monitoramento criterioso para estabelecer os limites de utilização de suas vestimentas.

Desgaste do tecido das vestimentas para sala limpa reutilizáveis

Efeitos de esterilização em materiais poliméricos já foram amplamente estudados.

Ao longo de diversos ciclos de lavagem e esterilização por irradiação gama, é observada uma queda no peso molecular da estrutura de tecido em poliéster,  indicando que o mecanismo de

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degradação é predominante nos ciclos de uso do material. Resultados numéricos podem não ser os mesmos para vestimentas esterilizadas por autoclave, porém, diversos estudos sugerem um aumento em oligômeros PET e decaimento do peso molecular com seguidos ciclos de autoclavagem, indicando impacto na estrutura do tecido.

Barreira de Filtração Bacteriana (BFE)

Estudos indicam que os seres humanos são responsáveis por ao menos 75% das fontes de contaminação por microrganismos viáveis em salas limpas. Para isso, as vestimentas utilizadas devem barrar de forma eficaz as partículas e bactérias naturalmente desprendidas a cada minuto.
Estudos da Eficiência de Filtração Bacteriana (BFE, ASTM F2101) indicam que, quando novas, vestimentas de poliéster reutilizáveis apresentam uma eficiência de apenas 70% e diâmetro de poro médio de 6 µm, valor que pode chegar a 25 µm após 50 ciclos de  lavagem e esterilização³. Vestimentas em não tecido, como o DuPont™ Tyvek®, performam um BFE acima de 98%, todas as vezes.

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